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SOLDADOS FRANCESES NA DEFESA DO REICHSTAG EM BERLIM - A DIVISÃO CHARLEMAGNE - Viagem na Historia

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Zulu Xuxu
Zulu Xuxu
11 Apr 2025

Neste vídeo do canal Viagem na Historia, exploramos um capítulo recheado de fatos desconhecidos – e muito controversos – da história da Segunda Guerra Mundial: a participação de cidadãos franceses nas fileiras do Terceiro Reich. Quando pensamos no conflito, geralmente imaginamos a França como vítima da ocupação alemã ou como parte da Resistência que lutava pela liberdade. Porém, há um outro lado: milhares de franceses que, motivados por razões diversas, se alistaram e combateram ao lado das tropas de Hitler.

O Contexto da Ocupação e do Regime de Vichy
Após a derrota francesa em 1940, o país foi dividido em duas grandes zonas: uma sob ocupação direta da Alemanha e outra governada pelo regime de Vichy, chefiado pelo marechal Philippe Pétain. Enquanto muitos franceses optaram por resistir, fosse internamente ou unindo-se à França Livre de De Gaulle no exílio, um segmento da população abraçou a colaboração. Os motivos variavam: medo, interesses pessoais, ideologia fascista e, especialmente, anticomunismo fervoroso.

Legião dos Voluntários Franceses (LVF)
Um dos primeiros grandes marcos da colaboração militar surgiu em 1941, quando a Alemanha nazista lançou a Operação Barbarossa contra a União Soviética. Para muitos ultradireitistas, nacionalistas e anticomunistas, esse ataque representava uma “cruzada europeia contra o bolchevismo”. Foi nesse cenário que nasceu a Legião dos Voluntários Franceses (LVF), subordinada ao Exército Alemão (Wehrmacht), mas formada por homens que ostentavam em seus uniformes referências à França.

Números e motivações: A LVF reunia militantes de partidos colaboracionistas, ex-militares e até jovens em busca de aventura ou vantagens.

Atuação no Front Oriental: A LVF combatia em solo soviético, enfrentando invernos rigorosos e um inimigo muito superior em números. As baixas foram altas, mas os sobreviventes manteriam viva a chama do colaboracionismo militar.

Da Milice à Waffen-SS: a Escalada do Compromisso
Com o prolongamento da guerra e a força crescente do movimento de Resistência na França, o regime de Vichy criou a Milice Française, comandada por Joseph Darnand. Era um grupo paramilitar que auxiliava a Gestapo na repressão interna e que, por seu alinhamento ideológico, acabou tendo laços estreitos com a Waffen-SS.

Sturmbrigade “Frankreich”: Em 1943, surgiu uma brigada de assalto francesa já sob controle direto da SS. A ideia era unificar e treinar os voluntários franceses no padrão das tropas de elite alemãs.

A Transição para a Divisão Charlemagne: Em 1944–45, com a guerra chegando ao clímax, as diferentes formações francesas colaboracionistas foram fundidas na 33.ª Divisão de Granadeiros SS “Charlemagne”. Sob esse nome – em referência a Carlos Magno –, os franceses lutariam até os últimos dias do Terceiro Reich.

Divisão SS Charlemagne: o Fim na Batalha de Berlim
A Divisão Charlemagne tornou-se o principal emblema dos franceses que combateram ao lado de Hitler. Enviada para conter o avanço soviético no leste, sofreu pesadas perdas na região da Pomerânia. Dos milhares que formavam originalmente a divisão, restaram apenas poucos centenas em condições de combate.

Último Reduto na Capital Alemã: Em abril de 1945, cerca de 300 a 400 combatentes franceses chegaram a Berlim para auxiliar na defesa final. Lutaram nas proximidades do Reichstag e da Chancelaria do Reich, enfrentando um Exército Vermelho avassalador.


O Legado desses Voluntários Franceses
Esse episódio lança luz sobre as tensões e divisões internas na França ocupada, lembrando que o quadro não era apenas de heróis resistentes e algozes nazistas: houve zonas cinzentas de escolha, ideologia e sobrevivência. Os franceses que vestiram o uniforme alemão foram uma minoria, mas tiveram impacto simbólico profundo, questionando o conceito de identidade nacional e mostrando até onde o anticomunismo e o fascismo poderiam levar parte de uma sociedade em crise.

Convite à Reflexão
Entender a história desses voluntários é, ao mesmo tempo, perceber a complexidade das escolhas individuais em tempos de colapso, indo além das decisões na sala de guerra dos comandantes ou das trincheiras desesperadas da ultima defesa de Berlim. O objetivo deste vídeo é oferecer um panorama amplo dos fatos da historia militar e fomentar o debate sobre os limites entre patriotismo, ideologia e colaboração em contextos extremos. Se você gostou do conteúdo, deixe seu like, compartilhe e inscreva-se no canal para acompanhar mais vídeos sobre os capítulos menos conhecidos – e muitas vezes perturbadores – da Segunda Guerra Mundial.
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