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COMO JUSCELINO KUBITSCHEK MORREU?

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Zulu Xuxu
Zulu Xuxu
24 Apr 2024

Como Juscelino Kubitschek morreu?

Juscelino Kubitschek foi um dos presidentes mais populares e carismáticos da história do Brasil. Ele governou o país entre 1956 e 1961, período em que realizou um ambicioso plano de metas para acelerar o desenvolvimento econômico e social. Sua obra mais emblemática foi a construção de Brasília, a nova capital federal, inaugurada em 1960.


Nessa época, Juscelino  e Sarah,  conseguem realizar um sonho antigo, de terem seu primeiro filho. Após 12 anos de união, nasceu no dia  22 de outubro de 1943, a primeira filha do casal que recebeu o nome de Márcia.


Em 1945, com o fim do Estado Novo, Juscelino Kubitschek, filiou-se ao Partido Social Democrático, e elegeu-se novamente deputado federal. Em 1950, foi eleito governador de Minas Gerais com o apoio do presidente Getúlio Vargas. Seu governo foi marcado pela expansão da infraestrutura energética e rodoviária do estado. Ele criou a Cemig e construiu cinco usinas hidrelétricas. Ele também abriu estradas que ligavam Minas Gerais ao Rio de Janeiro, a São Paulo e ao Nordeste.


Exercendo o cargo de governador, JK e sua esposa, decidem aumentar a família, adotando Maria Estela, em 1947, que tinha quatro anos de idade.


Após a morte de Getúlio Vargas em 1954, Juscelino Kubitschek lançou sua candidatura, à presidência da República com o slogan "50 anos em 5". Ele prometia acelerar o desenvolvimento do país, com um plano de metas que priorizava a energia, o transporte, a alimentação, a indústria de base e a educação. Ele teve o apoio do PSD e do PTB e venceu as eleições de 1955 com 36% dos votos.


Sua posse foi ameaçada por uma tentativa de golpe militar, liderada pelos generais Juarez Távora, e Henrique Lott, mas ele conseguiu assumir o cargo em 31 de janeiro de 1956.

O governo JK foi caracterizado pelo otimismo e pelo crescimento econômico. O plano de metas foi executado com sucesso em vários setores, especialmente na indústria automobilística, que atraiu investimentos estrangeiros e gerou empregos. O governo também construiu usinas hidrelétricas, como Três Marias e Furnas, e rodovias, como Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre.


O custo do progresso do governo JK fez com que a inflação aumentasse . O extenso investimento estrangeiro, e o vasto potencial de mercado de um Brasil em crescimento, atraiu muitos recursos de fora. No entanto, a diminuição da receita das exportações brasileiras, criou uma escassez de capital, pressionando a inflação. JK era intransigente, e não desejava diminuir seu programa de expansão econômica, para tentar reduzir a inflação.


Como resultado, a inflação acelerou. Isto e as acusações de corrupção e favoritismo, juntamente com o fato de Kubitschek estar constitucionalmente impedido de se suceder, permitiram ao candidato da oposição, Jânio Quadros, vencer as eleições presidenciais de 1960.


Juscelino Kubitschek, entregou a faixa presidencial a Jânio Quadros em 31 de janeiro de 1961, cumprindo seu compromisso democrático. Ele deixou o governo com alta popularidade e prestígio internacional, mas também com uma situação econômica delicada, marcada por inflação, dívida externa e crise cambial.


O  veículo em que estavam, um Chevrolet Opala , se chocou com um ônibus, atravessou a pista, e colidiu violentamente com um caminhão, causando a morte instantânea do ex-presidente e de seu motorista, ambos morreram no local. Juscelino Kubitschek estava com 73 anos.

A morte de JK gerou muitas suspeitas e controvérsias. Muitos acreditam que o acidente foi forjado pelos agentes do regime militar, que teriam interesse em eliminar um possível candidato à presidência da República. Há indícios de que JK estava sendo monitorado e ameaçado pelos órgãos de repressão do regime.


Apesar dessas evidências, as investigações oficiais concluíram que o acidente foi causado por uma falha mecânica ou humana, sem envolvimento de agentes externos. No entanto, outras comissões da verdade criadas posteriormente reabriram o caso e apontaram para a hipótese de assassinato. Até hoje, a questão não foi totalmente esclarecida.


O funeral de JK foi um dos mais emocionantes da história brasileira, marcado por manifestações de respeito, admiração e gratidão pelo presidente que realizou o sonho de levar a capital para o centro do país.  Em 1981, os restos mortais de JK foram transferidos para o Memorial JK, um museu e mausoléu construído para homenageá-lo no Eixo Monumental.

Juscelino Kubitschek deixou um legado de realizações e de esperança para o Brasil. Ele foi o presidente que mais investiu em obras públicas e em infraestrutura, como rodovias, hidrelétricas, indústrias e escolas. Ele também foi o presidente que mais defendeu a democracia, a liberdade e a integração nacional.


E foi assim que Juscelino Kubitschek morreu.

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